"Baby, we were born to Run"
Cantou Bruce Springsteen. No próximo Sábado é mais uma meia-maratona sobre a ponte 25 de abril. Já a faço à uns anitos e este anos não ia quebrar o ritmo.
Se tens a manhã de Sábado livre e nada para fazer, agarra nos ténis e bora lá correr.
Até rimou :)
A vida é uma estrada
Lisboa-Porto-Braga e vice-versa. No corrupio desta linha recta, feita várias vezes "prá-frente" e "prá-trás", aprende-se e confirma-se que os caminhos que percorremos são como veias, que contém aquilo que guardamos.
Lisboa-Porto-Braga e vice-versa. No corrupio desta linha recta, feita várias vezes "prá-frente" e "prá-trás", aprende-se e confirma-se que os caminhos que percorremos são como veias, que contém aquilo que guardamos.
Muito pode conter um fim-de-semana
Braga, vista do alto do Bom-Jesus
Igreja do Bom-Jesus
Igreja do Sameiro (Braga)
Lisboa, Festival da Canção da RTP 2008
Com a Silvia Alberto. Acabadinho de vir do Porto e com três horas de sono em cima :)
Com Vânia Fernandes. Vencedora do Festival da Canção da RTP 2008
Com o Alex. Também no Festival da Canção da RTP 2008
Em função destas últimas fotos se calhar aproveitava era para comentar sobre essa coisa de "celebridade" que muitas cabeças faz virar. Sim, é um piadão falar e tirar fotos com gente conhecida mas é preciso ter em mente que isso a que chamam fama não passa apenas de uma veste volátil que acrescenta mais mérito e importância àqueles que a vestem. O talento é algo que deve ser apreciado e aplaudido, mas com a sua justa medida e contenção. O exagero a roçar o fanatismo acaba sempre por cair no ridiculo, senão mesmo em estado de perigosa loucura. Para além de que, lá porque alguém apareça entre os quatro cantos de um ecrã, isso não lhe confere maior interesse como pessoa, pelo menos não intelectualmente. A minha prima de treze aninhos delira sempre quando vem à baila o facto de eu ter à minha disposição os contactos de muitos dos seus actores favoritos dos morangos com açucar. E eu digo-lhe sempre "Querias falar com eles para lhes dizer o quê? Pois eu gostava era é de falar com o escritor António Lobo Antunes ou com o Miguel Sousa Tavares, com esses é que seria interessante falar. Se me arranjares o número desses, a gente troca!"
E depois, afinal de contas, nenhuma celebridade têm maior valor que os nossos próprios amigos, não é verdade?
Com o João. Porto. no anivesário do Pedro. 8 de Março
O Ataque Mandarim
É um facto a ter em conta - Em menos de 20 anos a china ocupará o lugar cimeiro da maioria dos rakings de desenvolvimento económico e riqueza mundial. Nalguns casos até já ocupa.
Perante isto vamos analisar um pouco a actual situação.
Enquanto ocidentais desta era contemporânea há muito que caímos na tendência de virar as costas ao oriente e de colocarmos em foco de atenção a standartização cultural americana. Verdade seja dita, a nossa Meca toma a figura de Nova York.
Para o oriente franzimos os olhos apenas para olhar com desdém para o comunismo desbotado da China ou da Coreia do Norte e saboreamos, de tempos a tempos, uma pequena amostra da cultura oriental (sobretudo japonesa, coreana e da Singapura) sob a forma de mangas, animes, artes marciais… e por aí fora. Mas se tomarmos atenção e fizermos bom uso nossa percepção, podemos bem apercebermo-nos que aquilo que nos chega às mãos e aos olhos, já vem filtrado pela própria selecção americana. Não que eu esteja a fazer qualquer tipo de denúncia a este tipo de monopólio cultural ( não estou pois não? ;) ) mas, sob um ponto de vista europeu e sobretudo português, tomando como exemplo filmes ou séries de animação como Dragonball, Sailor Moon, Pokemón e por aí fora, é possível denotar que aquilo que abraçamos como “cultura oriental” não vêm propriamente em primeira mão do oriente, mas sim do estado que mais tipifica o ocidente – os estados unidos. Ou seja, abraçamos e aceitamos por pacote aquilo que já foi cuidadosamente seleccionado sob o próprio contexto americano e aquilo que dentre dele teve maior aceitação.
E de quem é a culpa?
De ninguém realmente! Este é apenas o modo de funcionamento da actual ordem mundial.
Mas posto isto, fica-nos a dúvida - O que sabemos realmente sobre o oriente, sobretudo sobre a China?
É um facto a ter em conta - Em menos de 20 anos a china ocupará o lugar cimeiro da maioria dos rakings de desenvolvimento económico e riqueza mundial. Nalguns casos até já ocupa.
Perante isto vamos analisar um pouco a actual situação.
Enquanto ocidentais desta era contemporânea há muito que caímos na tendência de virar as costas ao oriente e de colocarmos em foco de atenção a standartização cultural americana. Verdade seja dita, a nossa Meca toma a figura de Nova York.
Para o oriente franzimos os olhos apenas para olhar com desdém para o comunismo desbotado da China ou da Coreia do Norte e saboreamos, de tempos a tempos, uma pequena amostra da cultura oriental (sobretudo japonesa, coreana e da Singapura) sob a forma de mangas, animes, artes marciais… e por aí fora. Mas se tomarmos atenção e fizermos bom uso nossa percepção, podemos bem apercebermo-nos que aquilo que nos chega às mãos e aos olhos, já vem filtrado pela própria selecção americana. Não que eu esteja a fazer qualquer tipo de denúncia a este tipo de monopólio cultural ( não estou pois não? ;) ) mas, sob um ponto de vista europeu e sobretudo português, tomando como exemplo filmes ou séries de animação como Dragonball, Sailor Moon, Pokemón e por aí fora, é possível denotar que aquilo que abraçamos como “cultura oriental” não vêm propriamente em primeira mão do oriente, mas sim do estado que mais tipifica o ocidente – os estados unidos. Ou seja, abraçamos e aceitamos por pacote aquilo que já foi cuidadosamente seleccionado sob o próprio contexto americano e aquilo que dentre dele teve maior aceitação.
E de quem é a culpa?
De ninguém realmente! Este é apenas o modo de funcionamento da actual ordem mundial.
Mas posto isto, fica-nos a dúvida - O que sabemos realmente sobre o oriente, sobretudo sobre a China?
Eu arriscaria a dizer muito pouco.
O oriente é mais do que as imagens bonitas do discovery channel e a china mais do que os restaurantes ou lojas chinesas que temos ao virar da esquina.
A Saber – A china é um país com mais de um bilião de pessoas. Ou seja, tem mais habitantes que os estados unidos e a Europa juntos que chegam apenas aos 900 e qualquer coisa milhões. Tem mais de 20 povos diferentes (neste momento só me vem à cabeça os mongóis e tibetanos mas sei que há muitos mais), todos eles com hábitos, costumes e tradições muito diferentes. Aquilo que os une, para além da imposta fronteira geo-política, é a escrita, que obedece aos mesmos caracteres (uma catrafada deles) e que compõem o alfabeto chinês. Não obstante, há na china 7 idiomas diferentes e mais de 50 dialectos, no entanto, todos têm raiz ou derivam do mandarim.
O oriente é mais do que as imagens bonitas do discovery channel e a china mais do que os restaurantes ou lojas chinesas que temos ao virar da esquina.
A Saber – A china é um país com mais de um bilião de pessoas. Ou seja, tem mais habitantes que os estados unidos e a Europa juntos que chegam apenas aos 900 e qualquer coisa milhões. Tem mais de 20 povos diferentes (neste momento só me vem à cabeça os mongóis e tibetanos mas sei que há muitos mais), todos eles com hábitos, costumes e tradições muito diferentes. Aquilo que os une, para além da imposta fronteira geo-política, é a escrita, que obedece aos mesmos caracteres (uma catrafada deles) e que compõem o alfabeto chinês. Não obstante, há na china 7 idiomas diferentes e mais de 50 dialectos, no entanto, todos têm raiz ou derivam do mandarim.
É o país que mais consome matérias-primas e o que mais produz. A sua capital, Pequim (ou Beijing como dizem os americanos), tem a maior concentração populacional do planeta. É a que mais energia consome, a que tem os maiores arranha-céus e os edifícios mais modernos. Em termos de tamanho, grandiosidade, espectaluridade de luzes e oferta de espaços de lazer e atracção, põe Nova York a um canto. E não é a única no universo oriental! A cidade nipónica de Tóquio no Japão, Seul na Coreia, ou Tawain também na china, igualam-na em quase todos os aspectos.
O mundo seria tão diferente senão fosse a dificuldade linguística e a própria história a terem criado este fosso tão grande que existe entre nós e o Oriente…
No entanto há que ser realista. A era da europa já há muito que se foi. A dos estados unidos poderá estar a acabar. Muito em breve a China tomará o lugar de maior potência mundial.
O mundo seria tão diferente senão fosse a dificuldade linguística e a própria história a terem criado este fosso tão grande que existe entre nós e o Oriente…
No entanto há que ser realista. A era da europa já há muito que se foi. A dos estados unidos poderá estar a acabar. Muito em breve a China tomará o lugar de maior potência mundial.
Eu diria que não será um mau investimento começar já a aprender Chinês…
Entrentanto,
Voltando ao universo youtube… mandaram-me a título de curiosidade um link para este vídeo em particular - http://www.youtube.com/watch?v=fi0HbrhM2hg
Nada de mais. Um vídeo-progadanda americano para ser exibido nas escolas no tempo da guerra fria. Desactualizado e incorrecto no seu contexto mas bastante inocente. Serve apenas para alimentar aquilo que eu chamo de “troll talk” (conversa de troll) entre gays e homofóbicos que não levam a lado nenhum.
O problema é que me informaram que havia determinados grupos extremistas de direita nos estados unidos, equivalentes aqui ao nosso PNR a usar este e outros vídeos do género, mesmo antigos para difundir a ideia de que a homossexualidade era um sinónimo de pedofilia.
Decidi por isso intervir com uma breve e rápida contra-resposta só para não deixar o vídeo valer por si próprio.
No biggie. It was just for the fun of it :)
Mundo youtube - um universo de confronto de ideias
Dizer que o youtube é uma comunidade não será um exagero, não senhor. Para muitos não passa de um site de armazenagem de vídeos curtos que dão para adornar blogs, sites e mails com links para vídeos tão hilariantes como o “achmed the dead terrorist” ou… qualquer outra gaf que o president bush tenha cometido. No entanto outros já há muito que aprenderam a utilizá-lo como um meio de dar o corpo ao manifesto para defender pontos de vista, opinar sobre determinado assunto…. ou para simplesmente se armarem em completos palhaços. O que muitos poderão não saber é que há uma extensa troca de contactos entre muitos daqueles que postam vídeos e que entre comentários e mensagens para criticar, adular ou dizer simplesmente com um arquear de braços… “ah, passa-me ao lado”, criam-se verdadeiras redes virtuais de pessoas a dezenas e milhares kilómetros de distância.
A minha experiência com o youtube, desde que criei a conta àcerca de uma ano atrás (e por mera circunstância), tem sido muito positiva. Não só tenho recebido dezenas de mensagens pessoais de agradecimentos por colocar este ou aquele anúncio (inclusive de um próprio actor transexual que entra num deles), como me possibilitou o contacto directo (virtualmente falando, claro) com dirigentes e membros de associações lgbt de várias partes do mundo. Receber esse feedback foi uma boa surpresa.
Ora ultimamente tem sido dado muito uso às contra respostas por vídeo. Eu diria inclusive que se tornou um “fashion habit” no youtube. Por essa razão quando por acaso me chamaram a atenção para um comentário deixado a este anúncio da Virgin Cola que me mandaram da polónia:
Dizer que o youtube é uma comunidade não será um exagero, não senhor. Para muitos não passa de um site de armazenagem de vídeos curtos que dão para adornar blogs, sites e mails com links para vídeos tão hilariantes como o “achmed the dead terrorist” ou… qualquer outra gaf que o president bush tenha cometido. No entanto outros já há muito que aprenderam a utilizá-lo como um meio de dar o corpo ao manifesto para defender pontos de vista, opinar sobre determinado assunto…. ou para simplesmente se armarem em completos palhaços. O que muitos poderão não saber é que há uma extensa troca de contactos entre muitos daqueles que postam vídeos e que entre comentários e mensagens para criticar, adular ou dizer simplesmente com um arquear de braços… “ah, passa-me ao lado”, criam-se verdadeiras redes virtuais de pessoas a dezenas e milhares kilómetros de distância.
A minha experiência com o youtube, desde que criei a conta àcerca de uma ano atrás (e por mera circunstância), tem sido muito positiva. Não só tenho recebido dezenas de mensagens pessoais de agradecimentos por colocar este ou aquele anúncio (inclusive de um próprio actor transexual que entra num deles), como me possibilitou o contacto directo (virtualmente falando, claro) com dirigentes e membros de associações lgbt de várias partes do mundo. Receber esse feedback foi uma boa surpresa.
Ora ultimamente tem sido dado muito uso às contra respostas por vídeo. Eu diria inclusive que se tornou um “fashion habit” no youtube. Por essa razão quando por acaso me chamaram a atenção para um comentário deixado a este anúncio da Virgin Cola que me mandaram da polónia:
com as seguintes palavras:
"boycott virgin AND wendys for supporting sexual perversions. We dont mind what homosexuals do in private, but please, not in front of the kids!
….. lets make sexual perversions, wars and violence PG13 at least."
...decidi intervir com uma contra resposta em vídeo:
"boycott virgin AND wendys for supporting sexual perversions. We dont mind what homosexuals do in private, but please, not in front of the kids!
….. lets make sexual perversions, wars and violence PG13 at least."
...decidi intervir com uma contra resposta em vídeo:
Já era muito tarde e se não se nota, eu estava extremamente cansado. Graças a isso ficou uma tal salganhada que me levou a pôr legendas na noite a seguir para que não fosse mal interpretado.
.....
Para dizer a verdade isto nem deveria ser posto aqui. É só mesmo para não dizer que não dou uso ao blog.
Enfim....
Mensagem ao Kokas
Ora, o kokas tem sido um compicha nesta troca de comentários de blogs e face a isso não podia deixar de lhe passar um pouco de ânimo e solidariedade para com as contrariedades que tem tido.
Kokas, não sei se a analogia passa. Julgo que não. O que queria dizer é que nada é imutável e que estamos sempre em constante mudança. A tua situação profissional, pessoal, etc, que agora se afigura de um modo negativo, pode (e eu tenho a certeza que sim) passar a algo diferente.
Cansa-te e descansa. Mas em bom favor dos teus leitores, não deixes de escrever no teu blog.
É o segundo video deste género que faço em menos de uma semana. Por agora direi que acabou.
E chega de video-blogs. Viva a velha arte arcaica da expressão escrita :)
Outro post diferente.
:) Bora lá.....
Precisava de finalizar o disco para editar aquilo que gravei na serra da estrela durante a passagem de ano e lembrei-me de acabar o com resto do disco a chatear a Ângela :)
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